segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Concurso de Fotografia

O Parque Natural das Flores realiza concurso de fotografia aberto a fotógrafos amadores e profissionais, portugueses ou estrangeiros residentes em território nacional, de todas as idades.
A inscrição no concurso deverá ser efectuada até dia 8 de Fevereiro mediante o preenchimento de formulário próprio que poderá ser solicitado directamente numa das instalações do PNI Flores: Serviços de Ambiente das Flores e Corvo (SAFC) e Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão (CIAB). O tema geral do Concurso é: “Parque Natural das Flores - Conhecer para proteger”. O concurso será dividido em 5 subtemas: Mar (a fotografia deverá ter o elemento água salgada); Terra (a fotografia deverá corresponder a uma área do Parque Natural);   Água (a fotografia deverá conter o elemento água doce);  Flora endémica;  Fauna selvagem (ex: aves, artrópodes, moluscos, peixes).Cada participante poderá enviar um máximo de 3 (três) fotografias para cada subtema.
A utilização de programa de edição de imagens via computador deverá ocorrer apenas para ajustes de parâmetros básicos, como cor, contraste, nitidez e saturação. Não serão permitidas alterações drásticas nas imagens (como colocação ou retirada de elementos) ou uso de efeitos especiais. Fotografias com evidências de uso de artifícios não previstos no regulamento serão excluídas pelo júri do concurso.
As fotografias deverão ser acompanhadas da ficha de descrição de fotografias que será fornecida pela organização do concurso. Todos os trabalhos apresentados deverão estar de acordo com o tema “Parque Natural das Flores - Conhecer para proteger”. Os trabalhos terão de ser obrigatoriamente efectuados entre os dias 10 de Fevereiro e 10 Março.
 Todas as fotos deverão ser entregues apenas no CIAB em formato digital. Deverão ter uma resolução mínima de 5 Megapixéis e serem entregues em modo JPEG.
Os trabalhos deverão ser entregues até ao dia 10 de Março e só serão aceites após confirmação da recepção, que será efectuada electronicamente pelo envio de e-mail
Os resultados do concurso serão divulgados aos participantes até ao dia 19 e a entrega de prémios será efectuada no dia da inauguração da exposição, 21 de Março.
As fotos serão avaliadas de acordo com os seguintes parametros: adequação ao subtema proposto, Qualidade da imagem, Criatividade, Expressividade.
Os autores das fotos classificadas em 1º (primeiro) lugar receberão um livro Açores – Um retrato Natural, com fotografia de Pedro Cardoso e textos de Clara Gaspar, Paulo Borges, Pedro Cardoso, Rosalina Gabriel, Isabel Amorim, António Martins, Francisco Maduro-Dias, João Porteiro, Luís Silva e Fernando Pereira.
Os autores das fotos classificadas em 2º (segundo) lugar receberão o livro Plantas e Flores dos Açores de E. Sjögren.
Os autores das fotos classificadas em 3.º (terceiro) lugar receberão um Chapéu Safari dos Parques Naturais.

Para Grandes Esperanças, Maiores Enganos

Falta de sensibilidade e bom senso

Diz a wikipédia sobre o Poço do Bacalhau o seguinte:
"A Cascata do Poço do Bacalhau é uma cascata portuguesa localizada na Fajã Grande, concelho das Lajes das Flores, ilha das Flores, arquipélago dos Açores. Apresenta-se como cascata dotada de uma queda de água que se precipita por cerca de 90 metros de altura.
Como o ciclo médio de armazenamento natural em aquíferos da água nos Açores, ronda os 6 meses, esta cascata muito abundante nas épocas mais chuvosas, vê durante a época estival o seu nível de água torna-se mais diminuto ao ponto de esta se dissipar na forma de uma espessa, pesada e abundante neblina na sua precipitação a caminho do solo onde as águas se depositam numa lagoa natural rodeada de vegetação natural e endémica, a conhecida laurisilva da Macaronésia. Esta lagoa é usada como zona balnear.
As águas que abastecem o manancial desta cascata são originarias das nascentes de altitude que brotam das serras centrais da ilha das flores que por sua vez fazem a captação da humidade nas densas camadas de nuvens que se acumulam por sobre a floresta de laurisilva que servem de núcleo de condensação e ao mesmo tempo de regulador e distribuidor da quantidade de água recebida devido à sua densidade e também à quantidade de musgos (conhecido nos Açores como: Musgão) que atapeta o solo e que vai libertando a pluviosidade recebida de forma lenta e regular."
Sofrerá este texto uma grande alteração na medida em que em vez de vegetação natural a cascata agora encontra-se rodeada de betão e humanização. Ao que consta além das bancadas de repouso já feitas ainda falta construir umas churrasqueiras e realmente fica mesmo só a faltar o moinho que está a ser recuperado servir uma "bujecas" aos turistas cansados.
Eu que cheguei a acompanhar excursões turísticas àquele outrora paradisíaco local e ficava ouvindo as suas exclamações quanto à beleza natural do lugar, fiquei atordoada, triste e ressentida com quem teve a malfadada ideia de transformar aquele pedaço de natureza em estado puro num merendário de berma de estrada que se encontra em qualquer lugar do planeta.
Sinto-me verdadeiramente indignada e revoltada com as autoridades competentes que assistiram a todo este cenário de braços cruzados.
"Quem não se sente, não é filho de boa gente".
Não interpreto mal, quem considera a obra algo de bom, pois bom-gosto é algo que não se adquire na prateleira do supermercado e mesmo que se adquirisse ainda haveria boa gente que não o compraria. No entanto interpreto mal os nossos ambientalistas, defensores e protectores da natureza, aqueles que se revoltam com uma beata largada no meio da rua e que perante isto também nada fizeram. Não vi petição em sitio algum, não vi reclamação, não vi nenhum político a manifestar-se contra...(às vezes o silêncio convém em ano de eleições regionais!)
Bem resta-me demarcar a minha opinião. Ser teimosa na defesa de que as Flores são as Flores porque ainda temos o que os outros não têm: natureza em estado puro. Infelizmente com os políticos que temos, com as mentalidades que temos, teremos natureza em estado puro por pouco tempo, pouco tempo...

Maria José Cabral de Sousa

domingo, 22 de janeiro de 2012

Formação de observação de aves

A Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, Parque Natural das Flores, realizará uma Formação de observação de aves no proximo dia 2 de Fevereiro às 19H30 no Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão. Os formadores serão Kenny Alves e Luís Cravinho.
No dia 4 de Fevereiro pelas 10H00 haverá uma saida de campo para observação de aves cujo ponto de encontro será no Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão com partida de autocarro destino à Lagoa Branca.
As inscrições são gratuitas e limitadas e poderão ser efectuadas via telefone ou email para os seguintes contactos: 292207390, 292542447 e pnflores.boqueirão@azores.gov.pt.