segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PARA GRANDES ESPERANÇAS, MAIORES ENGANOS - Ponta Delgada


Sem querer atingir ninguém em particular, mas alertar a todos em geral, não podia deixar de escrever sobre alguns factos que vieram ao meu conhecimento através de algumas pessoas de Ponta Delgada que se sentem envergonhadas pelo estado de algumas zonas da freguesia.
Já foram alertadas as entidades, entre elas a Câmara Municipal de Santa Cruz e os Serviços de Ambiente, que entretanto ainda não tomaram nenhuma atitude.
Algumas pessoas com exploração agropecuária demonstram algum descuido e até certo ponto abuso na sua actividade, desde os rolos de erva na estrada, abertos e com os plásticos ao abandono, as estradas entre as casas sujas e enlameadas pela constante passagens dos animais bovinos.
Todos nós sabemos que é uma actividade dura no Inverno e com muitos contratempos, mas há algumas formas de respeitar a natureza, o bem-estar das pessoas e o asseio do local onde vivemos. Acho que o nosso orgulho como naturais de uma freguesia é que as pessoas que a visitam saiam de lá com uma boa impressão. Com imagens como estas que me chegaram às mãos, eu sinto vergonha de um lugar assim, sujo, descuidado…uma freguesia que ganhou o galardão de Freguesia Limpa! Sei que o Presidente da Junta, aliás meu familiar tem estado ausente e talvez por isso essa situação. Já que as outras entidades não se preocuparam sequer em chamar a atenção, esperemos que este ano que vai começar que a população de Ponta Delgada queira manter o galardão recebido recentemente. Sujidade não é só lixo, é também lama, casas com as paredes sujas (respingadas pela passagem de animais e carros), dejectos de animais, ervas espalhadas, plásticos abandonados…podemos todos em vez de viver em constantes vingançazinhas e mesquinhezes, fazer um pequeno esforço para respeitar a freguesia que não pertence apenas a alguns, mas a todos os que lá vivem e pertence também ao mundo e aos cidadãos do mundo inteiro.

                                                         Maria José Cabral de Sousa

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